sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mais Memória



Um povo que não respeita o seu passado, preservando a memória histórica, dificilmente terá um futuro risonho. Não se trata apenas de aprender com os erros do passado, para evitar que eles se repitam. O que importa, acima de tudo, é perceber quem somos e de onde vimos. Sem pudores. Sem medos.
É que não faltam narradores para os capítulos gloriosos da nossa história. Bem mais difícil é mantermos viva a memória da ditadura salazarista, do colonialismo e do esclavagismo, em que Portugal encarnava o oposto de tudo aquilo que hoje queremos para o nosso país.
Bem mais difícil é evitar que as brumas da memória escondam os nomes daqueles, que por altruísmo e idealismo, fizeram o derradeiro sacrifício pela Liberdade para todos nós, numa altura em que a Liberdade era uma quimera.
Por tudo isto, e por respeito àqueles que comigo se manifestavam à frente da sede da PIDE na Rua António Maria Cardoso naquele fim de tarde do dia 25 de Abril de 1974, e que caíram à metralhada dos canalhas, inscrevi-me na Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória.
Façam o mesmo:
http://maismemoria.org/mm/