«O PS não se mostrou capaz de representar uma alternativa convincente. Claramente, assim não vai lá.».
De facto, ninguém ganha uma guerra com um general em que as tropas não confiam. A solução óbvia era mudar de general.
Blogue fundado em 22 de Novembro de 2003 por Ana Gomes, Jorge Wemans, Luís Filipe Borges, Luís Nazaré, Luís Osório, Maria Manuel Leitão Marques, Vicente Jorge Silva e Vital Moreira
«O PS não se mostrou capaz de representar uma alternativa convincente. Claramente, assim não vai lá.».
«Mas nos bastidores [do PSD] todos temem vitória de Costa.».Sem surpresa, confirma-se o que era óbvio, a saber, que o PSD "vota" em Seguro. Et pour cause! Como conclui o jornal, no domingo, «joga-se o futuro do PS mas também do PSD».
«Seguro optou por um discurso puramente populista. Não percebo, aliás, que alguém, depois de ouvir as pseudopropostas sobre a "regeneração do sistema", as promessas de demissão em caso de ter de aumentar a carga fiscal (se um qualquer acontecimento inesperado forçar a esse tipo de medidas, sabemos que Seguro, se primeiro-ministro, fugirá), as insinuações sobre política e negócios, as autoafirmações de superioridade ética, o discurso do doutor de Lisboa face ao lavrador de Montalegre e as acusações de traição e deslealdade ao adversário, consiga chamar populista a Marinho e Pinto. Seguro está a tornar o discurso do PS igual ao dos populistas demagogos que enxameiam a Europa.» (Pedro Marques Lopes, hoje no Diário de Notícias.)
«PS: Seguro admite acordos mesmo com maioria absoluta».
"The Bank of Portugal has failed to learn the lessons of previous bank failures,” a Lisbon banker said on Thursday. “Supervision has been too soft. The rules that exist on paper have not been effectively put into practice.”Vai demorar tempo, e uma convincente correção de orientação e de prática, antes de a "perda reputacional" do País em matéria de supervisão bancária ser superada. Como quase sempre entre nós, ficam por apurar as responsabilidades...
«Costa esmaga Seguro em sondagem para as primárias».O que surpreende na disputa pela liderança do PS (é disso que se trata) é que enquanto Costa colheu o apoio público da maioria dos fundadores do PS, de quase todos os anteriores secretários-gerais, da maioria dos deputados socialistas, da maioria dos presidentes de câmara municipal, da maioria dos presidentes de comissões concelhias, etc. não há ninguém fora do círculo próximo do atual secretário-geral que venha a público manifestar-lhe o apoio.
«Draghi: "Seria melhor termos primeiro uma discussão sobre reformas estruturais e depois sobre flexibilidade [orçamental]"».