Na minha coluna das terças feiras no 'Público' abordo hoje a questão da participação política dos imigrantes, nomeadamente nas eleições locais. Trata-se de desenvolver um post meu aqui no Causa Nossa de há poucos dias sobre o mesmo tema. Bem gostaria que esta ideia se tornasse uma causa comum, pelo menos nos Estados-membros da UE. Será utópico esperar que os direitos políticos dos imigrantes ainda hão-de figurar na futura, e por ora adiada, constituição europeia?
Entretanto, na minha coluna "A mão visível" no Diário Económico - que compartilho com Maria Manuel Leitão Marques - da semana passada analisei a "Entidade Reguladora da Saúde", cujo diploma foi há pouco tempo publicado no Diário da República. Embora apontando algumas debilidades, considero bem-vinda essa nova instituição, tendo em conta a reforma que está em curso no serviço público de saúde, no sentido da empresarialização dos hospitais públicos, concessão de serviços e estabelecimentos a entidades privadas e criação de mecanismos de mercado no sector. Pode não se estar de acordo com estas mudanças. Mas, feitas elas, o pior seria um "mercado de saúde", ainda por cima deficientíssimo, sem regulação.
Foi isso que tentei explicar, sem êxito (pelo contrário), numa exposição que fizera anteriormente, como convidado, nas jornadas parlamentares do PS, que recentemente decorreram am Coimbra, dedicadas ao tema da saúde. Não creio que tenha atenuado as reacções negativas com este artigo. Mas valia a pena tentar.