Hei-de ter algures a 1ª edição da "Geografia" (1967), por onde a "descobri". E também o cartaz com o seu poema dedicado à revolução de Abril (
«Esta é a madrugada que eu esperava / O dia inicial inteiro e limpo /...»). Ou a memória deste outro poema, oportunamente assinalado numa antologia:
Exílio
Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades
Felizes os países que são feitos de poetas assim!