O ressentimento usualmente cega. Depois de ter sido nomeado, e depois demitido, no governo de Sócrates, para o cobiçado cargo de embaixador de Portugal na Unesco em Paris, Manuel Maria Carrilho resolveu tomar o anterior Primeiro-Ministro como alvo do seu ódio electivo. Mas mesmo os ódios de estimação devem ter limites. O
artigo de Carrilho sobre Sócrates desta semana é um desprezível acto de vindicta política.