A cedência de Macron aos "coletes amarelos" não se limita a amnistiar a enorme destruição que estes perpetraram, abalando a autoridade do Estado. É também um golpe profundo nas finanças públicas francesas, nos propósitos reformistas do Presidente, na credibilidade europeia de Macron e no projeto de criar uma nova família política influente na UE, de vocação liberal-reformista.
Demasiados males de uma só vez.
Dificilmente Macron vai recuperar deste golpe.