Os países da União Europeia lamentam em palavras os excessos da ofensiva militar israelita contra a faixa de Gaza e o Líbano (destruição de inúmeros objectivos civis, morte de dezenas de pessoas inocentes, ataque a um Estado soberano, etc.), em resposta à provocação de grupos extremistas palestinianos, que capturaram dois ou três militares israelitas. Mas quando se trata de forçar Israel a pôr fim ao uso desproporcionado da força e ao ataque ilícito a objectivos civis, a UE fica-se... pelas palavras.
Será dessa maneira, tomando ostensivamente o partido de Israel, sem a mínima equanimidade em relação aos palestinianos, que a UE quer desempenhar um papel imparcial e construtivo no conflito israelo-palestiniano, como é seu dever e interesse?