Quando o conheci não era operário, era empresário.
Quando o conheci não era novo. Nem velho. Foi apenas há três anos. Mas, como poucos, tinha opiniões arejadas sobre o tema de que falei naquela noite: o comércio e a cidade.
Quando o conheci não militava no PCP. Mas, segundo me contaram, não faltava a uma conferência da União das Associações de Comércio e Serviços de Lisboa. Fiquei contente por o ter como espectador.
Quando o conheci, afinal, já o conhecia há muito tempo (desde os livros da Europa-América que o meu Pai comprava em Quelimane, na Livraria Transmontana).
Quando o conheci, eu disse apenas «foi um gosto», e foi.
MMLM