A célebre “árvore de Guernica” morreu. Considerada o símbolo tradicional da identidade e da autonomia basca, foi debaixo dela que em 1936, com o reconhecimento da autonomia basca pela II República espanhola, o primeiro “lehendakari” (chefe do governo autónomo) tomou posse, tradição retomada com o novo estatuto da autonomia basca, de 1979 (“Estatuto de Guernica”), em consequência da transição democrática espanhola consubstanciada na Constituição de 1978.
Terceiro exemplar de uma série de robles centenários, desde o século XIV, a velha árvore, com quase 150 anos de didade, tinha escapado ao destruidor bombardeamento alemão da povoação biscaína em 1937, durante a guerra civil (a que Picasso dedicou a sua muito conhecida obra homónima), mas não resistiu agora a uma doença de vários anos. Já tinha sucessor designado, pronto a ocupar o seu lugar....