No projecto que desejamos para a Europa, nós os seus cidadãos, a forte competitividade económica e a segurança social são condições uma da outra e não políticas contraditórias. A política social não deve ser vista como um apêndice indesejável da economia de mercado, mas como sua parte integrante, mesmo que variável nos seus formatos e sujeita a reajustamentos que lhe garantam a sustentabilidade. As políticas económicas deverão ser uma escolha democrática e não apresentadas como inevitáveis. Nesse projecto, como defende Rasmussen, o secretário-geral do Partido Socialista Europeu, nenhum direito deve ser retirado sem que seja substituído por outro.