Respondendo ao Paulo Gorjão (post 1095), devo esclarecer que a dúvida suscitada não tem nenhum fundamento, não estando obviamente em causa a seriedade de Vitorino (contando-me eu entre os seus admiradores), mas sim o facto comezinho de o apoio governamental à sua candidatura introduzir necessariamente um factor de "ruído" em qualquer mensagem, ainda que indirecta, que ele decidisse emitir em favor do PS nas eleições europeias. Do que pode duvidar-se é, antes, da sinceridade e do empenhamento do proclamado e politicamente explorado (et pour cause...) apoio governamental para a presidência da Comissão Europeia (mas não para comissário nacional...), sabendo-se que, no final, o PP europeu, provável vencedor das eleições a nível da UE, a que o PSD pertence, vetará sem dúvida o seu nome.
Sobre a intervenção de comissários nas eleições europeias, basta lembrar a presença do próprio Prodi no caso da Itália...