«Já em relação ao financiamento para a construção da nova ETAR de Alcântara, obra urgente que deverá custar 52,5 milhões de euros, a autarquia vangloria-se de ter "trabalhado com o ministério do Ambiente, para arranjar soluções". O Governo já mostrou disponibilidade para assumir essa obra.»Já não basta que Lisboa usufrua das vantagens de ser capital do País, sedeando os principais serviços públicos, incluindo os grandes estabelecimentos culturais (teatro nacional, orquestra sinfónica nacional, ópera nacional, etc.) sustentados pelo orçamento do Estado. Ficamos agora a saber que também são encargos do Estado tarefas que no resto do País são encargo dos municípios. Sendo assim, o que é resta para o município de Lisboa?
Uma das preocupações políticas contemporâneas é a "coesão territorial", devendo as regiões mais pobres ser ajudadas pelas mais ricas. Em Portugal, as coisas funcionam ao contrário: são os contribuintes de todo o País, incluindo as regiões mais pobres, que sustentam os privilégios de Lisboa!