sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

Ainda a questão do Embaixador

Quanto aqui escrevi que se tentava fazer tempestade num copo de água com a questão do regresso do embaixador à Tailândia, bem ao gosto de um certo jornalismo especialista em dramatização, precisamente num momento em que o horror da verdadeira tempestada nos entrava pelos olhos dentro, foi obviamente no pressuposto de que o encarregado de negócios faria o seu papel. Nestas circunstâncias, o que conta são os actos e não os galões de quem se mexe. Contudo, amigos de Macau relatam-me que, infelizmente, o problema assumiu outras dimensões. Telefones da embaixada em atendimento automático, auxílio do leitor de português não solicitado, etc. etc. Enfim, a ser verdade tudo o que vem sendo relatado por quem estava na Tailândia, a ausência do embaixador ter-se-á traduzido na ausência de representação diplomática portuguesa. Seria bom que o Ministro António Monteiro voltasse a esclarecer-nos, visto que a explicação do Embaixador de que o voo demora 24 h é ridícula e não esclarece absolutamente nada sobre o papel da Embaixada.