Tem sentido que um parlamento com morte anunciada ainda aprove o orçamento para o próximo ano proposto pelo governo cessante, vinculando o governo que há-de sair das eleições dentro de dois meses? A política orçamental do novo governo poderá ficar antecipadamente atada pelo orçamento do governo "in artículo mortis"? Não é o orçamento pendente de aprovação um atentado à política de consolidação das finanças públicas, pela qual o Presidente prometeu velar?