O acordo tirado a ferros entre o PSD e o PP para a disputa separada das eleições, com contrato-promessa de reconstituir a coligação caso vençam as eleições, faz lembrar aquelas separações matrimoniais fictícias, só para efeitos fiscais, continuando porém os "separados" a viver vida comum.
Sobram porém duas dúvidas: (i) será que esta separação fictícia vai impedir a perda pelo PSD do eleitorado do centro a quem o PP de Portas afugenta? (ii) apesar das juras de continuação da aliança, só suspensa para as eleições, será que os dois parceiros poderão evitar as lutas intestinas na conquista de um eleitorado que em grande parte ambos disputam?