Da imperdível entrevista de Alain Minc hoje ao Público, destaco a chamada de atenção para as mudanças na organização do sistema político (a pluralidade de actores na tutela do interesse geral); a convicção de que o mercado não gera por si só democracia, e que o capitalismo só funciona bem quando o mercado tem contra-poderes democráticos (a propósito do caso chinês); e finalmente a antevisão de uma grande Espanha no futuro que aí vem.
O seu optimismo, não excessivo, na leitura da situação em Portugal poderá ainda ajudar a recuperar alguns espíritos mais desanimados e deveria fazer pensar aqueles que passam a vida a culpar a Constituição por isto e mais aquilo!