Obviamente que um aeroporto, como qualquer outra infra-estrutura, deve ficar tão perto quanto possível do lugar de destino ou origem da maioria dos que o utilizam. Em Portugal, esse lugar é Lisboa. Sem discussão.
Daí que a única questão que se torna relevante discutir é se é preciso ou não um novo aeroporto. Posto isso, se os estudos técnicos, com os riscos inerentes, concluírem que sim, ninguém imagina que um novo aeroporto possa ficar no Terreiro do Paço ou nos Restauradores como a pista em direcção ao Marquês! E pouca gente achará, quando aterra numa qualquer capital do mundo, seja Hong-Kong, Paris ou Kuala-Lumpur, que passar meia hora num comboio rápido para chegar ao centro seja qualquer coisa de impensável. Ou será que sim?