«O rigor orçamental é a sombra da política. A política é o corpo e nunca a sombra. Se rigor for um elemento da solução para Portugal, só a política o poderá enobrecer e fazer com que o rigor seja abraçado pelas pessoas. Mas envolto num desígnio, em algo muito maior do que cada um de nós e do que próprio rigor. Algo que queremos pelo sonho, pelos nossos filhos, isso a que chamamos o futuro.
A economia real não fará a mudança sem paixão, sem novos comportamentos, sem novas e renovadas esperanças, sem novas gerações a irromper de detrás da cena. E a vida não pulsa pelo rigor. A vida pulsa pelo alento, pela criatividade e pela paixão.
É a paixão de Soares por Portugal que o país vai reconhecer e abraçar. Sim, é no braço de um sonhador que Portugal se vai levantar. Só os sonhadores amam em simultâneo a vida e os segredos da vida. O alento e o futuro começam sempre com uma ajuda. Cada um de nós começou com a ajuda. De alguém.
O nome do Presente será, para Portugal, Cavaco.
O Alento e o Futuro chamam-se Soares. »
J. Elias de Freitas