Pode-se ter obviamente uma visão crítica sobre a decisão governamental de fazer cessar a gestão privada do hospital Amadora-Sintra e de limitar a "nova geração" de PPP na saúde à construção e manutenção das instalações (embora mantendo as quatro PPP "integrais" já adjudicadas ou em vias de o serem).
Porém, qualificar essa política como "estalinista", como o faz José Manuel Fernandes hoje no Público, não faz nenhum sentido. Num "jornal de referência", ainda por cima num editorial, espera-se um mínimo de propriedade nas qualificações políticas. Há noções que não podem ser banalizadas nem instrumentalizadas no debate político.