Uma unidade de missão com 30 pessoas, não necessariamente requisitadas à Administração, pode até ser necessária para controlar a execução dos Memorandos com a Troika, embora 30 pessoas me pareçam demasiadas para controlar o trabalho de outras entidades (ministérios, autarquias).
Sobretudo talvez demasiadas para uma Unidade de Missão que normalmente se quer pequena para ser eficaz. Deve servir para impulsionar, coordenar, avaliar e não para substituir quem é suposto fazer o seu trabalho. (Lembro, por exemplo, que a Unidade de missão para a modernização administrativa- UCMA tinha seis pessoas, secretária incluída, sem pagamento de horas extraordinárias como era óbvio já então e creio que sempre foi).
Enfim, se fosse aqui há uns meses cairia o céu e a trindade. Já que agora ambos se encontram firmes, só espero que a nova Esame nos seja muito útil e ajude a que algumas reformas estrurantes previstas no acordo sejam rigorosa e prontamente executadas.