Vejo quase tantas mulheres como homens  a votar em Tunis. Mas, aparentemente,  as mulheres estão a votar menos que os homens, em percentagem, em todo o país.
Interessante é que as jovens estão a votar mais do que os jovens. Não admira: está muito mais em jogo para elas do que para eles, com a perspectiva de poder ter um partido islâmico a obter a maioria dos votos em eleições democráticas - embora se trate de um partido que se afirma moderado e respeitador dos direitos adquiridos pelas mulheres.
A Tunisia muçulmana  dá um único e extraordinário exemplo ao mundo, ao impor nas suas primeiras eleições democráticas listas paritárias, 50/50, entre homens e mulheres. 
Mas só 7% das listas de candidatos à Assembleia Constituinte (111 partidos politicos registados, 88 com listas apresentados, cerca de 1500 listas concorrendo em todo o país, incluindo as apresentadas por independentes) têm mulheres a encabeça-las. 
O que pode significar que muito poucas mulheres sejam eleitas, afinal.
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