segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Brincar com o fogo

Desde a crise política de antes do Verão, gerada dentro do próprio Governo e depois prolongada masoquistamente pelo Presidente da República, que os juros da dívida portuguesa não recuperaram, mantendo-se em niveis incomportáveis. Como aqui se assinalou na altura, os credores não gostam da instabilidade dos devedores.
E também não gostam do adiamento ou prolongamento do planos estabelecidos para a consolidação orçamental (revisão das metas do défice orçamental, etc.).
Com o adiamento do acesso ao mercado da dívida a juros suportáveis, Portugal arrisca-se igualmente a prolongar a necessidade de assistência externa e também as medidas de austeridade.