quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

DIreitos Humanos - UE a enterrar cabeça na areia

Agravam-se por todo o mundo as condições de trabalho de ativistas de direitos humanos, acusados e perseguidos por terrorismo, ou restringidos através de legislação sobre registo e financiamento de ONGs.
UE e Estados Membros continuam com políticas contraditórias, inconsequentes, contraproducentes e a não se fazer ouvir em uníssono. O Representante Especial para os Direitos Humanos TEM de poder falar publicamente em nome da União.
Delegações da UE e Embaixadas devem resistir a interferências políticas e intimidações das autoridades locais nos programas de Direitos Humanos - assim não aconteceu com a Sra. Concetta Tirzi, expulsa pelas autoridades angolanas, com inadmissível cumplicidade europeia, por ter promovido encontros com ativistas como Luatti Beirão e outros, hoje presos e sujeitos a julgamentos-farsas.
Para não falar de Delegações da UE que vergonhosamente se auto-censuram, como acontece na Etiópia, onde o regime está a reprimir e matar estudantes oromos e a Delegação continua muda e a enterrar a cabeça na areia.


(Minha intervenção em plenária do PE ontem sobre Relatório Direitos Humanos no Mundo em 2014)