Blogue fundado em 22 de Novembro de 2003 por Ana Gomes, Jorge Wemans, Luís Filipe Borges, Luís Nazaré, Luís Osório, Maria Manuel Leitão Marques, Vicente Jorge Silva e Vital Moreira
quinta-feira, 18 de agosto de 2005
Que país, este!
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Vital Moreira
«Queixamo-nos, com razão, de falta de capital, de formação profissional, de produtividade, de espírito empresarial - tudo razões para explicar os nossos inêxitos no campo do desenvolvimento económico. Mas falta-nos ainda mais educação ambiental, civismo, responsabilidade pessoal e respeito pelo património colectivo. Enquanto esse défice de educação e de carácter não for superado, Portugal nunca pode deixar de ser aquilo que continua a ser: um país feio, sujo e desordenado para além de toda a escala admissível na Europa.» (Excerto do meu artigo desta semana no Público, agora também disponível na Aba da Causa).
As vítimas colaterais do contraterrorismo
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Vital Moreira
Como se suspeitava, confirma-se agora que a polícia londrina inventou uma históra para esconder as suas culpas na morte a tiro do brasileiro precipitadamente confundido com um terrorista. Na luta antiterrorista não pode valer tudo, muito menos a execução sumária de pessoas inocentes, apanhadas no local errado no momento errado!
O apelo do Brasil
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Vital Moreira
«A minha maior ambição (...) é vir a ser um dia um bom brasileiro» - José Eduardo Agualusa, Jornal de Letras.
O escritor angolano, de ascendência portuguesa, não é seguramene o único a sentir esse apelo. O que é que o Brasil tem, para exercer essa (crescente) atracção no espaço lusófono? Quem já a sentiu, percebe!
O escritor angolano, de ascendência portuguesa, não é seguramene o único a sentir esse apelo. O que é que o Brasil tem, para exercer essa (crescente) atracção no espaço lusófono? Quem já a sentiu, percebe!
Guia de Portugal
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Vital Moreira
Há umas três ou quatro décadas, quando me dei como tarefa tentar conhecer bem o país, tinha eu como obrigatório vademecum de viajeiro o velho Guia de Portugal, organizado por Raul Proença, com a colaboração de inúmeros autores, publicado em vários volumes nos anos 20 do século passado (reeditado pela Fundação Gulbenkian nos anos 80). Continuo a ter uma enorme estima por essa obra, que conto entre aquelas a que devo muito do que sei sobre Portugal. Por isso, é com alegria que tomei conhecimento, pelo Jornal de Letras, que Fernando António Almeida, ele próprio um profundo conhecedor do território, sobre o qual escreve há muitos anos, tem o projecto de "replicar" a velho roteiro de Raul Proença.
Que o ânimo não lhe desfaleça!
Que o ânimo não lhe desfaleça!
Patifaria anónima
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Vital Moreira
Com regularidade volta à tona a questão do anonimato na blogosfera. Creio que o problema não está no anonimato em si mesmo: pode haver motivos estimáveis para ele. O problema consiste em utilizar o anonimato, como alguns fazem (sobretudo nas caixas de comentários), para o insulto e a injúria, a denúncia falsa, o achincalhamento pessoal, o ataque racista e "hate speech" em geral. Ou seja, o que revolta é a patifaria anónima, patifaria mais grave justamente porque acobardada sob o anonimato.
O problema
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Vital Moreira
Eu conheço pelo menos uma dúzia de pessoas que dariam excelentes presidentes da República. O problema é que, para o serem, precisam de ser eleitos...
quarta-feira, 17 de agosto de 2005
Investimentos públicos (4)
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Vital Moreira
«Dizem-me que terei de desembolsar 1500 euros para suportar o TGV Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto, para além do novo Aeroporto da Ota. Mas, até hoje, ainda não vi quem quer que fosse afirmar o quanto cada cidadão português deveria pagar em 2015, caso qualquer destes projectos não se materializasse. É, indubitavelmente, o objecto do "grande estudo" que terá ainda de ser realizado.» (Manuel Margarido Tião, "Ota e TGV, o Estudo que Falta Fazer", Público de ontem).
Subscrevo.
Subscrevo.
Investimentos públicos (3)
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Vital Moreira
Os mais coerentes opositores dos investimentos públicos em infra-estruturas não são os neoliberais, que são assaz selectivos nos investimentos a que se opõem, mas sim os tradicionalistas mais radicais, para quem o Marquês de Pombal, Fontes Pereira de Melo e outros quejandos figuram entre os principais responsáveis pela destruição do Portugal de antanho. Pela sua lógica, Portugal continuaria a viajar de carroça, por essas veredas fora...
Investimentos públicos (2)
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Vital Moreira
Na generalidade dos países, sem excluir os mais liberais em matéria económica, a história do desenvolvimento económico é em grande parte a história das iniciativas e do investimento público, sobretudo em infra-estruturas. Mas, a crer na heteróclita fronda que entre nós se criou contra os anunciados projectos de grandes investimentos públicos em transportes (novo aeroporto e rede ferroviária), a história tem de ser revista. Afinal para que são precisos novos aeroportos, caminhos de ferro e auto-estradas, se nos vamos arranjando com os que existem?!
Investimentos públicos (1)
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Vital Moreira
Na variegada composição da LCGIPI-OTGV (Liga contra os Grandes Investimentos Públicos em Infra-estruturas, vulgo Ota e TGV) entram muitos dos que se rebelaram contra as medidas de redução das despesas públicas correntes (suspensão das subidas automáticas de remunerações e dos regimes especiais, revisão da idade e regime de aposentação, etc.). "Se não há dinheiro para mim, não pode haver para mais nada"!
Até agora julgava-se que o cancro das finanças públicas estava no excesso de despesas correntes, à custa das despesas de investimento. Pelos vistos, a teoria tem de ser revista...
Até agora julgava-se que o cancro das finanças públicas estava no excesso de despesas correntes, à custa das despesas de investimento. Pelos vistos, a teoria tem de ser revista...
Primeiro passo?
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Vital Moreira
Culminando um longo processo de elaboração e consulta, depois do anúncio da medida logo no início do Governo, foi ontem finalmente publicado no jornal oficial o diploma legal que permite a venda fora das farmácias dos medicamentos que não precisam de receita médica e que, mais importante do que isso, liberaliza os seus preços (salvo os medicamentos comparticipados).
Os consumidores poderão assim beneficiar de mais locais de distribuição e de preços mais baixos no que respeita a esses medicamentos. Fica, porém, a faltar o principal --, a liberalização da criação de farmácias!
Os consumidores poderão assim beneficiar de mais locais de distribuição e de preços mais baixos no que respeita a esses medicamentos. Fica, porém, a faltar o principal --, a liberalização da criação de farmácias!
terça-feira, 16 de agosto de 2005
Nunca lá estive
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Vital Moreira
Ivan, o divertido, no país dos antigos sovietes. Também lá hei-de ir, um dia.
Vertigem concentracionista
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Vital Moreira
Parece que há uma proposta para integrar o Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA), sedeado em Coimbra desde a origem, no Instituto Nacional de Administração (INA), sedeado em Oeiras. É uma ideia típica da mentalidade concentracionista tradicional da Administração Pública, que não tolera organismos públicos nacionais fora da capital ou da sua área. Qualquer dia ainda veremos uma proposta para integrar o Instituto dos Vinhos do Porto e do Douro (Régua/Porto) no Instituto da Vinha e do Vinho!
Não é verdade que uma das ideias básicas deste Governo em matéria de organização administrativa era a desconcentração? Em vez de concentrar o CEFA no INA, não seria antes de desconcentrar territorialmente as actividades de formação do INA, permitindo que elas beneficiem toda a Administração pública estadual em geral e não essencialmente a da administração central, como hoje sucede?
Não é verdade que uma das ideias básicas deste Governo em matéria de organização administrativa era a desconcentração? Em vez de concentrar o CEFA no INA, não seria antes de desconcentrar territorialmente as actividades de formação do INA, permitindo que elas beneficiem toda a Administração pública estadual em geral e não essencialmente a da administração central, como hoje sucede?
Contrapeso
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Vital Moreira
Ao anunciar para o próximo ano parlamentar o projecto de reforma da lei eleitoral para criar os círculos eleitorais de um só deputado -- que são rejeitados pela oposição de esquerda e apoiados em princípio pelo PSD -- o PS pretenderá "contrabalançar" a coligação natural à esquerda, que se vai manifestar nas eleições presidenciais e no referendo da despenalização do aborto?
Adenda
Como é sabido sou pessoalmente favorável à criação de círculos uninominais, nos moldes do projecto de sistema eleitoral misto submetido à discussão pública no primeiro Governo de António Guterres.
Adenda
Como é sabido sou pessoalmente favorável à criação de círculos uninominais, nos moldes do projecto de sistema eleitoral misto submetido à discussão pública no primeiro Governo de António Guterres.
Imaginação
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Vital Moreira
Mais bizarra do que tese de que Sócrates deveria preferir Cavaco Silva em Belém, em vez de Mário Soares -- houve quem a defendesse sem se rir... --, só a tese de que «uma certa direita grunge que por aí anda, (...) deseja activa e ardentemente uma vitória da esquerda e de Mário Soares nas próximas presidenciais». Fértil imaginação é coisa que não falta pelas bandas da Grande Loja...
Défice de vergonha
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Vital Moreira
A oposição do PSD e do CDS ao projecto do TGV -- que é simultaneamente o projecto de adopção da bitola europeia na nosssa rede ferroviária -- constitui uma escandalosa contradição. Pois não foi o seu Governo que assinou com a Espanha uma convenção internacional comprometendo o País num projecto de construção de 4-ligações-4 ao país vizinho (Porto-Vigo, Aveiro-Vilar Formoso, Lisboa-Madrid e Faro-Huelva)? E não é verdade que o actual Governo reduziu prudentemente esse projecto megalómano, avançando para já somente com as ligações Porto-Lisboa e Lisboa-Madrid? O que ontem mereceu aplauso suscita agora um coro de protestos, porquê?
Desafinação
Publicado por
Vital Moreira
Há, de vez em quando, umas vozes que desafinam no meio do coro variegado que brada contra o fim do aeroporto da Portela (onde estava esta gente toda quando a decisão de construir novo aeroporto foi tomada em 1999 e depois retomada, embora não implementada, pelos governos PSD/CDS?). O facto de os seus argumentos fazerem todo o sentido não deve bastar, porém, para serem ouvidas. Momentos há de unanimismo altissonante, em que a dissidência fica clandestina...
segunda-feira, 15 de agosto de 2005
Demagogia (2)
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Vital Moreira
Que os autarcas peçam a declaração do "estado de calamidade pública" por cada incêndio florestal no seu concelho, sem estarem preenchidos os correspondentes requisitos legais, compreende-se mal, mesmo em época pré-eleitoral. Que comentadores políticos responsáveis, devendo conhecer tais requisitos, secundem tal exigência, isso é concorrência desleal. A demagogia deveria ser exclusiva dos políticos...
Demagogia
Publicado por
Vital Moreira
O cúmulo da demagogia dos últimos dias é a ideia de que o primeiro-ministro deveria interromper as férias por causa dos incêndios florestais. Traria, porventura, com ele a chuva?
Aceh - a paz é possível
Publicado por
AG
De 22 a 26 de Julho passado voltei ao Aceh, integrada numa missão do Parlamento Europeu.
No «Courrier Internacional», edição de 5 de Agosto, na coluna «Todo-o-Terreno», publiquei um relato do que vi, senti e percebi - «Pela Paz no Aceh». Na «Aba da Causa» poderá ser lida a versão integral.
Não contei tudo. Não contei, por exemplo, que em cinco dias e quatro noites, sentimos 6 tremores de terra, um de grau 5.6 na escala de Richter. Vi o pânico nos olhos dos acehneses que me rodeavam. Compreensivelmente - o tsunami seguiu-se a um terramoto devastador, meia-hora antes. A reconstrução não é só dolorosa: é angustiante. Mais uma razão por que sem ao menos paz, não é possível reconstruir no Aceh.
Confirmou-se a assinatura hoje, em Helsinquia, de um Acordo de Paz entre o Governo de Jacarta e o movimento separatista GAM. Os acehneses aplaudem-no, esperançosos, embora com prudente cepticismo - já viram outros semelhantes falhar na aplicação.
Muito vai depender dos monitores internacionais, que não devem esperar cumprimento escrupuloso dos compromissos de ambas as partes - elas e os monitores serão inevitavelmente armadilhados pelos sectores, de ambos os lados, que não querem a paz porque beneficiam com o conflito.
Os monitores serão da UE e da ASEAN. Portugal não deve deixar de contribuir para a missão europeia. 5 monitores (homens ou mulheres) já será contribuição decente.
No «Courrier Internacional», edição de 5 de Agosto, na coluna «Todo-o-Terreno», publiquei um relato do que vi, senti e percebi - «Pela Paz no Aceh». Na «Aba da Causa» poderá ser lida a versão integral.
Não contei tudo. Não contei, por exemplo, que em cinco dias e quatro noites, sentimos 6 tremores de terra, um de grau 5.6 na escala de Richter. Vi o pânico nos olhos dos acehneses que me rodeavam. Compreensivelmente - o tsunami seguiu-se a um terramoto devastador, meia-hora antes. A reconstrução não é só dolorosa: é angustiante. Mais uma razão por que sem ao menos paz, não é possível reconstruir no Aceh.
Confirmou-se a assinatura hoje, em Helsinquia, de um Acordo de Paz entre o Governo de Jacarta e o movimento separatista GAM. Os acehneses aplaudem-no, esperançosos, embora com prudente cepticismo - já viram outros semelhantes falhar na aplicação.
Muito vai depender dos monitores internacionais, que não devem esperar cumprimento escrupuloso dos compromissos de ambas as partes - elas e os monitores serão inevitavelmente armadilhados pelos sectores, de ambos os lados, que não querem a paz porque beneficiam com o conflito.
Os monitores serão da UE e da ASEAN. Portugal não deve deixar de contribuir para a missão europeia. 5 monitores (homens ou mulheres) já será contribuição decente.
Epílogo
Publicado por
Vital Moreira
Mário Pinto volta a atacar hoje no Público a questão da escola pública, confundindo mais uma vez a liberdade de criar escolas privadas e de as frequentar (liberdade constitucionalmente garantida, que ninguém contesta, muito menos eu) e o direito ao ensino, cuja satisfação constitui uma obrigação constitucional do Estado através da escola pública, não tendo este nenhum dever de financiar a frequência de escolas privadas, como pretende MP (que era a questão que desde o início estava em causa).
As deliberadas confusões que ele amontoa na sua pseudo-resposta ao meu artigo da semana passada não precisam de réplica (ele não responde a nenhum dos meus argumentos) e os ataques pessoais que me dirige (em que é useiro e vezeiro) não me levam a incorrer na mesma via. Já lhe dei mais troco do que merece.
Queira ele ou não, existe uma diferença essencial entre o interesse público e os interesses particulares. Não defendemos coisas equivalentes.
Adenda
É evidente que eu não imputei a MP nenhuma malfeitoria, ao contrário do que ele se queixa, torcendo a leitura de uma passagem do meu texto, que não consente tal interpretação. Primeiro, não está nos meus hábitos atacar pessoalmente os meus opositores; segundo, para mim a honorabilidade de MP não está, nem nunca esteve, em causa; terceiro, é sabido que os fiéis de organizações transcendentais, quando pedem ou reclamam benesses, é para elas e não para si mesmos.
As deliberadas confusões que ele amontoa na sua pseudo-resposta ao meu artigo da semana passada não precisam de réplica (ele não responde a nenhum dos meus argumentos) e os ataques pessoais que me dirige (em que é useiro e vezeiro) não me levam a incorrer na mesma via. Já lhe dei mais troco do que merece.
Queira ele ou não, existe uma diferença essencial entre o interesse público e os interesses particulares. Não defendemos coisas equivalentes.
Adenda
É evidente que eu não imputei a MP nenhuma malfeitoria, ao contrário do que ele se queixa, torcendo a leitura de uma passagem do meu texto, que não consente tal interpretação. Primeiro, não está nos meus hábitos atacar pessoalmente os meus opositores; segundo, para mim a honorabilidade de MP não está, nem nunca esteve, em causa; terceiro, é sabido que os fiéis de organizações transcendentais, quando pedem ou reclamam benesses, é para elas e não para si mesmos.
"Baixar as expectativas no Iraque"
Publicado por
Vital Moreira
Nas vésperas da aprovação do projecto de constituição iraquiana -- que em vários aspectos ficará bem longe dos padrões de uma democracia ocidental -- os Estados Unidos baixam subtancialmente as suas expectativas em relação à ocupação do País. Um longo artigo do Washington Post de ontem dá conta do pessimismo reinante. Entre outras coisas, já foi abandonada a ideia de derrotar a insurreição contra a ocupação, que não dá mostras de abrandar. A partida das tropas norte-americanas sem a missão cumprida é claramente assumida. «"We've said we won't leave a day before it's necessary. But necessary is the key word -- necessary for them or for us? When we finally depart, it will probably be for us," a U.S. official said.»
Ligeira, mas...
Publicado por
Vital Moreira
... mesmo assim merecedora de uma menção a análise da blogosfera nacional, ontem no Diário de Notícias.
Adenda
Ver também a nota crítica de Paulo Gorjão.
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Ver também a nota crítica de Paulo Gorjão.
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