«Mellos excluídos do SNS», assim titula o Diário Económico a notícia sobre as medidas ontem anunciadas pelo Primeiro-Ministro na AR sobre as parcerias público-privadas (PPP) na saúde.
Mas não é verdade. O grupo Mello deixa de gerir o hospital Amadora-Sintra, de que aliás só tinha a gestão (pertencendo o hospital ao Estado), mas vai ter o novo hospital de Braga, cujo concurso ganhou recentemente, numa PPP integral, que inclui a construção e a gestão hospitalar.
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Sobre o mesmo assunto o Diário de Notícias coloca em manchete: «Privados afastados da gestão dos hospitais». Não é verdade. Para além de só estarem em causa os hospitais do SNS -- o que a manchete não esclarece --, sucede que só havia um hospital do SNS em gestão privada e dentro em pouco haverá quatro!
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No Público, sobre o mesmo assunto, José Manuel Fernandes diz que o abandono da gestão privada nas futuras PPP constitui uma «mudança de política» em relação ao ex-ministro Correia de Campos. Não é assim. A ideia de retirar a gestão hospitalar privada das PPP da "segunda vaga" tinha sido anunciada pelo próprio ex-ministro pelo menos em relação a alguns dos hospitais previstos.