Pode haver quem pense que o ultimato do PSD sobre a votação do próximo orçamento não passa de uma “bluff” de “rentrée” política, visto que Passos Coelho estabeleceu as condições para votar a favor do orçamento, mas não disse que votaria contra caso elas não sejam obtidas.
Não se brinca, porém, com coisas tão sérias como a abertura de uma crise política, até porque a simples hipótese de ela ocorrer no próximo Outono tem desde já efeitos perniciosos no clima político, económico e financeiro.