A súbita morte de António de Sousa Franco não pode deixar de abalar e consternar particularmente os que puderam conhecer de perto a sua personalidade invulgar, o universitário de primeira categoria que ele era e o cidadão activamente empenhado na vida pública, que ele se revelou ser.
Além disso, ocorrido em plena campanha eleitoral, o seu falecimento mostra também como a acção política pode ser cruel quanto ao tributo que ela exige, especialmente aos que a ela se dedicam com paixão. Definitivamente a vida política tornou-se uma actividade perigosa.