Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças, foi entusiasticamente ovacionada como heroína no último Congresso do PSD. Não participa sequer no actual Congresso, depois de se ter oposto à investidura de Santana Lopes como presidente do partido e primeiro-ministro sem um congresso "ad hoc". É hoje uma militante simplesmente desprezada e indesejada. Se porventura viesse dizer perante o Congresso o que lhe vai na alma sobre o abandono da sua política de rigor orçamental e disciplina financeira receberia provavelmente uma monumental vaia.
Quando o populismo toma conta da política vai uma pequena distância da glória ao ostracismo...