Pode não se gostar de António Guterres por muitos motivos (fui um dos seus críticos nas suas funções de primeiro-ministro). Mas não se pode acusá-lo de falta de clarividência na análise da situação internacional e nas ideias de reforma das Nações Unidas, como revela na excelente entrevista hoje publicada na Capital (infelizmente disponível só em pequena parte na edição online do jornal).