Se tivesse podido escrever um post na semana passada (em que estive sem acesso ao blogger), teria sido para criticar as palavras messiânicas do Prof. Cavaco Silva, apelando aos salvadores da pátria desaparecidos (os bons, os da Bayer), sejam eles Viriatos escondidos nos confins da Serra, ou Sebastiões perdidos no deserto de Marrocos. Mas a demora não retirou totalmente a oportunidade.
Vale a pena lembrar que a vida se faz com os que estão disponíveis em cada momento para participar e arriscar, sejam eles políticos ou empresários ou quaisquer outros profissionais.
No entanto, isso não significa, em primeiro lugar, que não haja escolhas incompreensíveis entre os que estão disponíveis (vide casos H. Chaves, Cardona/CGD, etc.); e, em segundo lugar, que não haja procedimentos e atitudes a corrigir para estimular a disponibilidade para o exercício de cargos políticos, não só dos mais competentes e preparados, mas também daqueles que incorporam alguma
ética serviço público e já agora alguma ética pessoal (que de novo o caso H Chaves mostrou fazerem muita falta sob diversos pontos de vista). Veremos em breve que esforço será feito nesse sentido.