«(...) Na questão da CGD devo acreditar que o actual Ministro das Finanças tinha as suas razões e que elas seriam fortes para tomar a decisão que tomou. Parece-me que a questão das indemnizações será (ou já foi) modificada por este Governo, pois, como diz, se razões políticas podem entrar em linha de conta, então as indemnizações não fazem sentido. Penso também que esses cargos não são necessariamente políticos, mas razões de confiança política podem levar à sua exoneração. Na RTP não houve exoneração porque a administração é credível e tem uma política definida para a estação. Mas não está a salvo de exoneração por razões de ordem política. Penso que será uma especificidade legítima do exercício de admnistração de uma empresa pública. Quanto ao caso Celeste Cardona, também manifesto a mesma perplexidade (...).»
J.F.