Era o título de um artigo publicado pelo “Correio da Manhã” na passada segunda-feira, 2 de Junho.
Que especificava que num universo de 230 deputados na Assembleia da República, metade acumula a função parlamentar com cargos nos sectores privado e público.
“Empresas e advocacia dominam”.
PS e PSD também, entre os acumulantes. Segundo o CM, Jorge Neto, do PSD, acumula 14 cargos sociais em empresas privadas. E o porta-voz do PS, Vitalino Canas, vem a seguir: além de “provedor” das empresas de trabalho temporário, acumula 5 consultadorias.
Enfim, mais uma degenerescência democrática, cortesia no nosso “Bloco Centrão”!.
Eu já por várias vezes tenho dito – e agora repito-o - que entendo a função de representação parlamentar como incompatível com o exercício de outras actividades profissionais:
- Primeiro, por imperativo ético, para garantir a independência de interesses privados.
- Segundo: por falta de tempo, se se é deputado/a a sério.