Resenha, não exaustiva, de títulos dos jornais que li na segunda-feira, no avião a caminho de Bruxelas:
“Operação Furacão apanha Joe Berardo e Horácio Roque” (PÚBLICO, 29 de Maio)
“Quadros superiores do BPN entregaram às autoridades queixas contra o banco” (PÚBLICO, 31 de Maio)
“Milhões sem concurso – património do Estado avaliado em 324 milhões de euros vendido por ajuste directo” (SOL, 31 de Maio)
“PJ faz buscas a casa de Horta e Costa por suspeitas de corrupção nos CTT” (PÚBLICO, 2 Junho)
“Suspeitas de ‘Carrossel do IVA’ via Madeira a caminho de África” (DN, 2 Junho)
“Estado gastou 485 milhões em negócio que valia um quinto” (PÚBLICO, 2 Junho)
Como é óbvio, os temas destes artigos foram tratados noutros jornais e media. Se se somarem as notícias de processos e investigações há muito em curso e que tardam a produzir conclusões (Felgueiras, Oeiras, Portucale, Furacão, Submarinos, etc...), mais as respeitantes às suspeitas de cartelização das empressas petrolíferas (que o relatório da Autoridade da Concorrência ontem só veio adensar), mais páginas e páginas mediáticas que abordam a corrupção no futebol português, então o cheiro a putrefacção torna-nos o ar irrespirável.
Por isso falei de luta contra a corrupção na última reunião da Comissão Nacional do PS. Deixei até um pedido, em que vou insistir até ser satisfeito:
- Que o Ministro das Finanças se apresse a obter do governo alemão a prometida lista dos depositantes portugueses nos off-shores do Liechenstein, conforme anunciou em 24 de Abril passado. E a torná-la publica de imediato, evidentemente.