Um cartaz da campanha do não no referendo sobre despenalização do aborto insurge-se contra um alegado financiamento do aborto pelos impostos. Ora, a questão do financiamento público da IVG não consta do referendo, que se restringe à questão da despenalização. Poder ou não ser praticado no SNS e ser ou não financiado pelo orçamento da saúde, eis uma questão que fica em aberto para a lei, se o referendo aprovar a despenalização.
Além disso, será que os autores do cartaz também se rebelam contra os encargos que o SNS suporta actualmente com os numerosos casos de complicações médicas em consequência de abortos clandestinos mal sucedidos?