1. Prisões
Mais um relatório, o de Freitas do Amaral, a dizer o que já se sabia – que as nossasprisões são indignas de um país civilizado e que, não obstante a nossa ainda baixa criminalidade, temos uma das maiores taxas de presos da Europa Ocidental. Mais palavras para quê? O diagnóstico já estava no excelente e aturadíssimo (mais de 1000 páginas) relatório do Provedor de Justiça. Agora importa adoptar as judiciosas propostas da comissão Freitas do Amaral. Assim haja vontade política e meios apropriados.
2. Apoios que comprometem
Santana Lopes já tem em Alberto João Jardim um apoiante de peso, ainda que condicional, na sua fogosa pré-candidatura presidencial. Cada um tem os apoios que merece...
3. Nem todos se "enganaram" sobre as ADM do Iraque
Scott Ritter não é um observador qualquer. Trabalhou com a CIA e foi inspector chefe da ONU para o armamento no Iraque entre 1991 e 1998. Vale a pena ler o seu artigo sobre os que quiseram acreditar na história das armas de destruição maciça no Iraque. Uma amostra lapidar:
«A administração Bush, na sua precipitação para a guerra, ignorou os nossos conselhos e todas as provas factuais que utilizámos, e em vez disso confiou em boatos, especulação, exagero e falsificação para enganar o povo americano e os seus representantes eleitos de forma a apoiarem uma guerra que se está a transformar rapidamente num atoleiro. Nós sabíamos a verdade sobre as armas de destruição maciça do Iraque. Infelizmente, ninguém nos ouviu.»
O Expresso publica esta carta na sua edição on-line. Por que não a publica também na edição em papel?
Vital Moreira