«Não digam, não escrevam "palestinianos". É um seguidismo desnecessário da palavra francesa ou inglesa equivalente. Até há pouco, todos os dicionários incluíam apenas a palavra "palestino". Agora contêm também o neologismo "palestiniano" mas referem que se trata de estrangeirismo. Desgraçadamente, o novel Dicionário da Academia é omisso quanto a "palestino". Melhor fora que tivesse ficado pela palavra em que findou a primeira tentativa de Dicionário - "azurrar". Como então alguém satirizou, acabou onde os burros começam...
A verdade é que ninguém diz "filipiniano" ou "argentiniano". Se nós, portugueses, não defendermos a nossa língua, quem o fará?»
(M. Gaspar Martins - Porto)