O relatório da Inspecção-Geral de Saúde sobre a cobrança de taxas moderadoras nos centros de saúde é ainda pior do que se poderia esperar: inúmeras isenções ilegais, frequentes faltas de pagamento, ausência de controlo, perdas substanciais de receitas.
De quem é a responsabilidade? Desde logo, das direcções dos CS e das administrações regionais de saúde. Mas a questão de fundo tem obviamente a ver com o tipo de gestão dos CS. Suspeito bem que este relatório veio dar argumentos adicionais aos que defendem uma mudança baseada na autonomia e na responsabilidade.