...dentro de cada adepto da despenalização do aborto ou da legalização dos casamentos homossexuais.
Assim o diz João César das Neves no seu artigo de hoje no Diário de Notícias, que conclui assim: «os que hoje atacam a família [ou seja, os que defendem os casamentos entre homossexuais] e a vida [ou seja, os que defendem a despenalização do aborto] são exactamente os mesmos que há uns anos defendiam a ditadura do proletariado.»
Tem toda a razão o plumitivo católico. Como se sabe, o País onde a despenalização do aborto foi mais longe é nos Estados Unidos (onde é reconhecido como direito da mulher), por obra do Supremo Tribunal, esse conhecido coio de comunistas clandestinos; e é evidente que os movimentos "gays" norte-americanos que lutam pela legalização dos casamentos entre eles não passam de simpatizantes de Cuba ou da Coreia do Norte. Também na França a despenalização do aborto foi promovida pela ministra Simone Weil num governo gaullista, outra conhecida partidária da ditadura do proletariado. Quanto ao casamento de homossexuais, os exemplos da Holanda (por iniciativa de liberais e social-democratas) e da Espanha (por iniciativa do PSOE) mostram igualmente que são sempre acirrados adeptos de Lénine que estão por detrás desses nefandos "ataques à vida e à família".
Que os deuses nos valham!