Com direito a fotografia na 1ª página e tudo, o Expresso dá conta do caso do presidente de uma câmara municipal (há 26 anos) que, não tendo alegadamente dinheiro para pagar os vencimentos aos funcionários, se viu "obrigado" (o termo é do semanário) a realizar uma venda de "trastes" municipais para recolher os fundos necessários.
A ser verdadeira, a história revela a irresponsabilidade financeira que grassa em alguns municípios do País. Só é pena que, em vez de apresentar o caso como um "fait divers" divertido, à maneira de um tablóide, o Expresso não tenha procurado fornecer mais elementos sobre a situação financeira do referido município, que se vê sem dotações para vencimentos ao fim de 4 meses do exercício orçamental do corrente ano.