Nos estabelecimentos do Estado de regime especial (hospitais, prisões, quartéis, etc.) a igualdade religiosa ainda não chegou, mantendo-se os privilégios da Igreja Católica oriundos do Estado Novo, que contrariam a Constituição e a lei da liberdade religiosa.
É mais do que tempo para: (i) acabar com as capelanias oficiais da Igreja Católica, que ofendem o princípio da separação entre o Estado e as igrejas e constituem um subsídio encapotado e injustificado; (ii) regular em termos de igualdade o acesso aos referidos estabelecimentos por parte dos ministros de todas as confissões e a prestação de assistência religiosa aos respectivos crentes que o desejem.
A liberdade e a igualdade religiosa não podem continuar sequestradas pelos privilégios ilegítimos da Igreja católica.