A interpelação do BE sobre os privilégios protocolares da Igreja católica tem toda a razão de ser. Nem era preciso estar na lei, bastando o princípio constitucional da separação entre o Estado e a religião.
É mais do que tempo de separar a religião das cerimónias oficiais, acabar com cerimónias religiosas oficiais, retirar os símbolos religiosos dos serviços públicos (escolas, prisões, hospitais, etc.), extingur as "capelanias" oficiais e pôr termo a todas as outras violações subsistentes do mesmo princípio.