«"A Ordem dos Médicos não é uma associação médica privada, de tendência religiosa, nem sectária."
... mas devia ser.
Seria muito saudável, e correcto, que houvesse diferentes "Ordens" (ou com qualquer outro nome) das quais os médicos que o desejassem fizessem parte, e que defendessem os princípios éticos e deontológicos que desejassem, sem interferência nem protecção do Estado.
A situação actual - de uma Ordem única, à qual (ainda por cima!) os profissionais são obrigados a pertencer e a pagar quotas, protegida pelo Estado - presta-se a abusos como este.
Abusos aliás que não são exclusivos da Ordem dos Médicos, nem de outras Ordens profissionais. No mundo do desporto verificam-se abusos semelhantes, com as federações desportivas a impor, ano a ano e dia a dia, regulamentos que vão contra a lei geral do Estado.»
Luís L.