«Portas mandou copiar 62 mil papéis do Ministério da Defesa».
É evidente que a explicação de Portas -- de que se tratava de "papéis pessoais" -- não é credível. Primeiro, porque ninguém acumula tal quantidade de documentos pessoais; segundo, porque não se vê razão nenhuma para Portas ter tantos documentos pessoais no Ministério; terceiro, porque não se percebe por que é que ele os mandou digitalizar justamente na véspera de abandonar o Governo; quarto, porque não não "cola" a explicação sobre as legendas dos dossiers ("Iraque", "submarinos", "confidencial", etc.).
Portas vai ter de encontrar explicação menos "coxa".