Há três semanas publiquei na minha coluna do Diário Económico digital uma análise ao modelo de governo escolhido para a nova administração da CGD, criticando explicitamente o número excessivo de administradores e a eliminação da separação de poderes entre o chairman e o administrador executivo, concentrando todo o poder numa mesma pessoa.
Vejo agora que o BCE tinha exposto as mesmas objeções numa carta até agora não conhecida. Jurando que desconhecia na altura a posição do BCE, limito-me a comentar que aquelas objeções eram, e são, tão evidentes, que só não via quem não queria.