Tive ocasião de agradecer pessoalmente a distinção da nossa obra pelo júri - tanto mais gratificante, quanto é certo que não se trata de uma obra literária nem sobre assuntos literários, mas sim de uma biografia intelectual de um dos grandes protagonistas da Revolução de 1820 e do liberalismo em Portugal -, fazendo questão de felicitar calorosamente a vencedora do prémio, Maria Filomena Mónica, também presente, pela sua magnífica obra sobre a "estranha amizade" entre Eça de Queirós e Ramalho Ortigão.
Este reconhecimento público por uma prestigiada instituição anima-nos a prosseguir o projeto de investigação sobre a implantação do constitucionalismo entre nós, que vai prosseguir com a publicação, dentro em breve, de uma monografia sobre as primeiras eleições parlamentares ordinárias, faz este ano dois séculos (agosto de 1822).