O problema é que desde o colapso da União Soviética, há três décadas, o desporto preferido de alguns líderes ocidentais, designadamente do lado dos Estados Unidos, tem sido a humilhação política da Rússia, com a complacência da Europa, transformada, neste dossier, em "apêndice" da política externa norte-americana (exceção feita à Alemanha e à França), apesar de principal interessada em integrar Moscovo num quadro de cooperação política pacífica pan-europeia.
Eis o que, com a invasão da Ucrânia, transformada numa guerra entre a Rússia e a Nato por interposta Ucrânia, parece afastado por longos anos. A Rússia parece definitivamente perdida para a Europa - e não é pequena perda...