O Chega quer o presidente da CM Lisboa no parlamento (ou seja, na AR), para explicar gastos com um evento com o Papa, de que Lisboa é anfitriã.
Que os tais gastos exorbitantes carecem de explicação, designadamente um palco de cerca de 5-cinco-5 milhões de euros (!?), é evidente. Só que o parlamento não tem legimidade para pedir explicações a um líder autárquico, que só responde politicamente parante o respetivo parlamento municipal. A autonomia municipal não é somente perante o Governo, mas sim perante o Estado em geral.