Não faz sentido esta reivindicação da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) - que é um sistema profissional privativo de segurança social - de cofinanciamento do Estado, no valor de vários milhões.
Se tenho defendido a autossustentação financeira do sistema previdencial geral de segurança social, por maioria de razão tal se impõe nos casos de autoadministração profissional, como é o caso, não devendo ser os contribuintes em geral a financiar as pensões de classes profissionais bem remuneradas, tanto mais que a maior parte daqueles não podem sequer aspirar a pensões equivalentes.
Não se pode ter uma coisa sem a outra: os sistemas de previdência privativos requerem a sua autossustentação financeira.