Paulo Portas e Marcelo Rebelo de Sousa criticaram a ausência de medidas para os reformados no "pacote" de medidas contra a crise.
Ora os reformados não se contam entre os grupos afectados pela crise, pelo contrário, dado que com a forte descida da inflação que a acompanha, a prevista subida das pensões até proporcionará um sensível aumento do seu rendimento disponível no próximo ano. O mesmo sucederá, aliás, em relação aos trabalhadores com emprego estável (caso evidente dos funcionários públicos, cujas remunerações serão aumentadas 2,9%, muito acima da inflação que se vai verificar). As principais vítimas da crise serão os já desempregados (que não vão encontrar emprego), os trabalhadores que venham a perder o emprego, bem como os profissionais independentes e as PME, cujos bens e serviços percam procura.