Não, não é à de Saramago que me refiro, já que o predicado da lucidez nem sempre está presente nas intervenções cívicas do nosso prémio Nobel (embora lhe perdoemos tudo, como a Ezra Pound ou a Céline, em nome da genialidade literária). É à do comentário bolsista de Abílio Ferreira na edição do Expresso de 27 de Março (secção Bolsa & Mercados). Há muito tempo que não lia uma coluna tão deliciosamente corrosiva e lúcida sobre a realidade da nossa bolsinha. Ainda há uma ponta de Expresso!
Luís Nazaré